quinta-feira, dezembro 18, 2014

Vársea dos sentidos

No corpo desacelerado e impotente,
as vibrações do som, de vossa voz
perpétua em meus ouvidos.

Designados, sozinhos e frios;
sonhos já não são mais os mesmos,
o ar em que entrava em meus pulmões
num circulo vicioso
na mesma proporção de uma natureza ofegante
em suas vísceras artérias.

O afago intuiu o ar, em que respirava.
sendo mística o bastante para dizer que,
as cicatrizes em meu estomago se abriram;
e a luz reinava meu ventre,
da esperança e do inconsciente.

                                       Jacqueline Moraes

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