terça-feira, dezembro 04, 2012

Somente um desabafo

    Ha mais ou menos umas duas semanas, parei de sair tanto como antes, parei de frequentar a academia todos os dias e pelo menos uma vez por semana eu falto na aula de natação. Parei ate mesmo com minha ironia de regime e ser saudável. Estão sendo as semanas mais punk da (correria), preenchimento do meu App, alguns dias atrás andei breando umas 4  horas numa quarta feira de 35 graus, na cidade inteira correndo atras de autenticações de documentos e exames médicos.
    Os favoritos do meu computador, agora possui inúmeros blogs de brasileiras que for para os Estados Unidos como obvio - Au Pairs, algumas publicam semanalmente ainda.
    Os momentos que tiro para relaxar é na madrugada em casa ou na academia, mas mesmo assim eu não paro de pensar sobre tudo isso, talvez seja um grande defeito mas refletido como uma qualidade, de não querer deixar nada para depois, consequentemente tudo virar uma bola de lã. E a cada dia que passa, sinto como se eu  estivesse perdendo alguns dias de vida e outros que estou para começar uma outra completamente diferente, é um sentimento estranho, que eu gostaria mesmo de decifrar tudo isso.
    O que me deixado um pouco estranha ( não sei a palavra para descrever esse sentimento), é que sinto que estou sendo chata com as pessoas ao redor, pelo fato de ter saído do emprego, larga estudos e tudo mais, meu único (assunto, não necessariamente) esta sendo a minha ida, então sinto de verdade que todos estão cansados desse assunto, cansados mesmo de ver eu ansiosa  e de as vezes do nada eu sair falando em inglês  principalmente quando sai a galera e eu acabo meio alegre, ai nem o português eu lembro mais, e acabo concluindo tudo na base do inglês e falando sobre o mundo.
    Mas a cada decisão tomada, exige uma certa maturidade de si próprio  existe não apenas coragem mas como desapego total. O único desapego que não deve se manifestar, é o de si próprio.
    A ansiedade de voltar como missão cumprida também grita, assim como quando eu começo a cantar no meu quarto aos gritos de cantoras pop com o controle da tv  na mão; em pé em cima da cama. Para cada missão cumprida vou fazer uma tatoo, onde cada uma terá um grande significado, de desapego, de Aventura, aprendizado, amadurecimento, pessoas.
    E porque não fazer isso agora? aos 21 ja passei por coisas, que se encaixam nessas palavras. Sim passei por muita coisa, mas nada o suficiente para tamanho sacrifício  e não foram sonhos e muito menos que necessitaram tanto de mim mesma em todo processo. Ha três anos falo sobre a minha tatoo do cabide, antes era no pulso e agora resolvi que vai ser na nuca. Engraçado como nossos pensamentos mudam constantemente, eu jurava que só ia corta o cabelo( atual) quando eu terminasse a faculdade e a tatoo também  No fim, já cortei, já pintei e a tatoo acabaram sendo consequência pelo mesmo motivo.
Eu me coloco limites sobre minhas decisões constantes, e uma tatoo é algo que nunca mais vai sair do seu corpo, e só fazer por vontade ou rebeldia pra mim, ficaria meio vago. Quero que tenha um grande significado, como se fosse um certificado das mais pelas experiencias e sonhos da minha vida. Algo que vai me mudar como pessoa e deixar marcado no fundo da alma, e acho que não tenho motivo melhor para dizer que será em relação aos 4 continentes do Mundo. Não devo fazer na conclusão de todos meus sonhos, ate porque são muitos.
    Sou independente, sempre fui desde meus 6 anos, fui criada pro mundo. Fico ate que feliz por ouvir criticas sobre minhas decisões e não ligar para todas delas, ate gosto - querendo bem ou mal, isso me torna forte- gosto de coisas difíceis e obstáculos  Mas uma coisa é certo, nada disso eu consigo sozinha  meu amigos me ajudam. Uma pessoa em especial tem me mostrado a visão sobre isso, a estrada ou ate mesmo se sentir num jogo de guerra, sobre as gotas vindo a 45 graus de angulo sobre o parabrisa do carro, na dutra.

Serao paginas? Nao sei, mas precisava escrever.

                                                                                                               Jacqueline Moraes

2 comentários:

Gugu Keller disse...

Quanto mais tentamos traçar a melhor rota, mais mudam as condições do terreno.
GK

Jacqueline Moraes disse...

é verdade, por isso temos que deixar nos levar, e ver o que aconteçe.